Isto explica-se de forma muito simples. Eu não sei, porque não estava lá, mas não me custa nada imaginar a orgia de referências que, após uma directa, conduziu à opção pelo xisto. Afinal, já cá ando há uns tempos e tenho a pretensão de compreender um pouco dos mecanismos de valorização profssional de quem se encontra rachado ao meio pela divisão dos saberes. A modernidade, independentemente do ordinal, adjectivo ou prefixo de que a façam acompanhar-se, não é menos fodida do que o que a precedeu e as gentes, para lá dos eufemismos, hipérboles ou metáforas por que as substituam pocket option minimum deposit, continuam a ter de se virar para algum lado. O percurso dramático do Mondego pelo vale encaixado, a barca e as gentes serranas, a herança dos afluentes que cedem lugar à artificialidade, a desarrumação orográfica e cromática da Alta. Ver tudo isto condensado numa rocha metamórfica, angulosa e rude, que enfatiza a natureza dual da região — rural/urbano, montanha/planície, modernidade/tradição, litoral/interior, doutores/labregos — e que, para mais, serve como elemento decorativo que se integra na geometria do parque, ao mesmo tempo que lhe corta a frieza ainda pouco arborizada com um toque de rusticidade, é o sonho de qualquer arquitecto que se preze. Eu, se o fosse, teria tido um momento de intensa excitação ao chegar àquela escolha de materiais. Nem sei se o meu coração teria aguentado.
Para quem não é artista, mas apenas mero biciclante que se preze, o que não aguenta é a coluna vertebral, caso as vénias e os salamaleques ainda a não tenham obliterado. Estamos a falar de uma ciclovia com o piso em placas de xisto alinhadas verticalmente. Intensa excitação não é, de todo, o que se sente quando há que — há que! — percorrer aquele chão de lâminas rombas inserido no «percurso ciclopedonal». O que se sente são dores várias, todas elas intensas, todas elas a desembocar na carteira dos contribuintes, nos cofres do Estado e na minha alma, que sofre com os desmandos de quem com esta arrogância se apoderou do espaço até há pouco entregue ao vazio do povo. Como disse, isto explica-se de forma muito simples: formação ao longo da vida em ciclismo lúdico, para que aos impostores não fosse possível o esquecimento de como funciona e para que serve aquela estranha geringonça de duas rodas, seria o suficiente. Se essa formação incluísse uma boa dose do seu próprio veneno, sob a forma de aulas práticas http://www.pocketoption.br.com/Pocket-Option-Low-Minimum-Deposit, isso seria o ideal. Declaro-me desde já disponível para o papel do justo algoz.
Encontrámo-nos no Congresso Internacional de Gestores de RH «XIX Festa do Fluxograma de Alpiarça», este ano no dancing Dona Xepa, devido a obras na Casa da Cultura. Já não nos víamos há uma multidão de anos, talvez desde a faculdade. Na verdade não sei ao certo desde quando porque nunca me preocupei com o objecto da demora. Está, como seria previsível, um leitãozinho gordo e estúpido, embora capaz de suster por tempo que baste interacções ocasionais e vagas com seres humanos. Decidiu entrar a matar, perguntando-me pela mulher e pelas miúdas. Resisti à tentação de lhe responder utilizando a palavra «escolvilhão» através de não lhe responder de todo e partir directamente para a minha própria questão de partida. Se ele continuava casado com aquela cabra, só tendão e estúpida, frígida. Ele borrifou-se para as minhas indagações e deu o passo seguinte: o sempre terrível «e onde é que estás a viver?». É uma jogada arriscada, que eu preferi ignorar avançando com a minha nova proposta: o demolidor «e tu, onde estás a trabalhar?». A partir de certa idade, não há desculpa para não se saber que, quando usa uma destas cartas, uma pessoa está-se a pôr a jeito para que o adversário lance mão da outra. Mas a expressão facial dele acusou o toque. Houve uma hesitação, a que se seguiu um vaguear dos olhos por alguém imaginário que pudesse passar atrás de mim, terminada pela observação de que tinha «falado» com uma putativa colega nossa sem cara a que eu possa juntar o nome. Uma atrasada qualquer que está agora à frente do gabinete de não sei quê da não sei quantos em não sei onde. Uma clara rendição, portanto. Sempre foi um fraco, pusilânime, daqueles que noutros contextos teriam sido grandes e depois fuzilados ou, o que vai mais de acordo com a teoria, só fuzilados. Magnânime, concedi-lhe a paz devida a quem tão bem conseguiu dispersar a exuberância da dor e perguntei-lhe pelo carro. Apaziguado, mas sem disfarçar que se iria ficar pelos serviços mínimos, pretendeu informações pouco detalhadas acerca do meu terminal. Antes que se nos acabassem os argumentos, assumi as funções de macho alfa, encerrei a sessão, despedi-me até um dia destes e cada um foi à sua vida. A dele o vazio; a minha, o cheio.
Já viste como as ruas da cidade estão vazias, que é como estão sempre que precisamos delas cheias? Por isso fiquei em casa, a quebrar nozes. A semelhança que as metades de miolo de noz partilham com pequenos e ressequidos cérebros humanos agrada-me. Estremeço ao partir as nozes como se estivesse a estalar craniozinhos que esperam na taça, à minha mão de semear, a hora do seu fim enquanto protectores do sagrado. Surpreende-me que os padres ainda não tenham proibido as nozes. Procurei na web e pocketoption.br.com/Pocket-Option-Low-Minimum-Deposit verifiquei que várias pessoas antes de mim repararam na semelhança entre os miolos de noz e os miolos humanos, mas não encontrei nenhum interdito emitido pelas autoridades eclesiásticas. Devem andar distraídas a tentar introduzir na lei fundamental a proibição dos bifinhos com champignons durante a quaresma. São sempre a mesma coisa. É uma vida sem supresas, esta, em que já nem com os inimigos se pode contar.
Passei a tarde toda nisto. Depois comi as nozes todas, que eram para as visitas que nunca chegaram, provavelmente porque não cheguei a convidá-las. A mania que as pessoas têm de não aparecer quando não são convidadas. Nem quero imaginar as calorias que aquilo tinha. Sabes como a minha oralidade se manifesta quando sou assaltada pelas saudades do meu bebé. Aflige-me não saber do meu bebé há tanto tempo. Parecendo que não, vinte anos passam num instante. Não está na cidade, isso é seguro, senão as ruas estariam repletas de gente babada. O meu bebé sempre atraiu multidões. Toda a gente gosta muito do meu bebé. Aliás, é esse o problema. Seria tão mais fácil se eu fosse a única à face deste planeta condenado disposta a protegê-lo de um mundo que o repelisse. Eu sabia que colocar a felicidade do meu bebé acima da permanência do meu bebé não me iria ser fácil, mas nunca pensei que acabasse a ter de me contentar com cerebrozinhos vegetais. É que mal acabo de os comer e volta-me tudo à ideia, como se tivesse sido ontem, e preciso de comer mais. Preocupo-me com o que será dele no novo mundo eléctrico, caso este venha a ser tal e qual o de agora só que com o lítio mais caro. Será que está bem, será que tem quem cuide dele, quem lhe dê a papa? Espero que não, pois aí é que nunca mais lhe ponho a vista em cima.
Desculpa lá o desabafo, mas as ruas estão vazias por ser o dia de um senhor, da estabilização por via institucional da folie à deux e dessas coisas todas cujos vultos se me foram com a ida do meu bebé. Se souberes alguma coisa dele, avisa-me. Se o vires, apanha-o e traz-mo, que qualquer dia não caibo nas calças.
Dixit, assim titulado, assimilado, mas não facsimilado: «quando se nasce pela segunda vez assiste-se ao próprio nascimento». Acrescento: com a vantagem de que o alto nível de medicalização dos processos e a utilização de métodos diagnósticos e terapêuticos invasivos são, até certo ponto, opcionais. É tudo uma questão do lado para que o nascituro está virado.
Também quando se morre pela segunda vez se assiste à própria morte. Com a vantagem de que o mesmo nível de burocratização e a alocação de espaço morto para o efeito estão, de certa forma, vedados. A menos que o recém-falecido apresente sinais de decomposição demasiado odoríferos para que se possa dispensar o recurso a medidas de contenção.
Pode-se nascer uma terceira vez, mas terá de se ser a própria mãe. E o mundo já é bem abastecido de filhos de mães loucas, passe o floreado, para aguentar expoentes.
Pode-se morrer uma terceira vez, mas já está demasiado visto. Ainda vende, mas só porque é um bem de útlima necessidade.
O papel do fortuito não deve ser menosprezado no correr da História. Certo: mesmo recusando o fatalismo, é inevitável que, ao olharmos o passado, vejamos uma sequência de acontecimentos com um sentido que os encadeia a caminho de um desfecho que nos aparece como inevitável. Esta inescapabilidade torna os exercícios habitualmente designados de «história alternativa» úteis para percebermos o quão reles, aleatória e desprezível é a nossa existência. Muito mais que a «ficção histórica» das montras da Bertrand, a «história alternativa» implica ou, pelo menos convida, a um verdadeiro questionamento desse tal malfadado sentido que atribuímos àquilo que aparenta ser uma torrente ordenada de acontecimentos. Também obriga a olhar para o papel ou, nos casos fraquinhos, função, dos vários actores (individuais e colectivos, humanos e não humanos) na construção do nosso destino, essa coisa do passado que muitos insistem em ver no futuro.
Alguns destes ensaios foram já várias vezes propostos e passados a volume e película, de forma mais ou menos delirante, mas os resultados nunca lhes permitiram mais que encaixar-se num pequeno nicho da produção cultural. Para que se possa tornar um género maior do século que só daqui a uns bons oitenta anos, quando já se conseguir dar a tudo isto a porcaria do sentido, poderemos nomear, a «história alternativa» terá de se redefinir. E essa redefinição, que por certo implicará uma renomeação, deve passar pela aposição a um dado momento pretérito de um elemento em que ele teria sido impossível e, a partir daí, reconstruir todo o horror subsequente. Alguns exemplos.
Se houvesse um grupo de jovens locais da rede ex aequo na Tarso do dealbar da nossa era, teria o Paulo de lá manifestado um distúrbio de somatização de forma tão tragicamente consequente na estrada para Damasco? Se a neve tivesse chegado a Moscovo uma semana mais tarde em 1941, teríamos tido o Jacques Delors na Gulbenkian a semana passada? Se o grupo de jovens locais da rede ex aequo de Leiria tivesse sido fundado no início dos 1900, Alvaiázere ainda existiria? Se o radialista tivesse trocado os discos, não teria o 25 de Abril sido a 26? Se houvesse um grupo de jovens locais da rede ex aequo em Viseu há cinquenta anos, que sotaque teria hoje a maioria dos padres? Se o incidente de Tunguska tivesse ocorrido meia hora mais tarde, que papel ocuparia Saraievo na cultura do século que ainda tentamos nomear? Se o grupo de jovens locais da rede ex aequo de Cascais tivesse aberto a tempo de apanhar os jovens príncipes nos tempos de vilegiatura, quantos anos de república estaríamos agora a celebrar?
Este exercício, algures entre a «ficção humanística histórica alternativa», o anacronismo e a toma de medicação fora do prazo de validade também não é novo. Já foi muitas vezes utilizado por várias correntes artísticas e de pensamento do século passado. Mas foi-o sempre com vista a objectivos diferentes, demasiado ambiciosos, e baseando-se em pressupostos outros. No caso da minha proposta, não existe uma invocação ao futuro e muito menos uma interrogação sobre o lugar dos grandes símios no universo, ou em qualquer outro putativo lugar mais aprazível. Não: a minha pretensão é a de descer as expectativas e trabalhar sobre as ambições por que nos podemos responsabilizar: o quotidiano presente e os quotidianos passados são tudo o que temos e a eles nos devemos cingir. O resto é de cordel.
Ler a Ler mete-me medo, em particular quando lhe reservo uma noite de vento que uiva nas janelas da ala Oeste. Não porque os conteúdos sejam de susto ou porque o preço seja abominável, mas porque as fotos tipo passe dos cronistas em estilo mugshot chic dão a ideia de que, ali, a opinião foi entregue a uma rede que se dedicava a fatiar velhinhas amorosas recorrendo ao último grito em cortadoras de enchidos industriais. Naquela atmosfera patibular, até o sorriso maternal da única mulher do extenso bando sobressai como perturbante e perturbado. Mas depois lembro-me de que a população prisional portuguesa é maioritariamente masculina e perdoo-me: o que parece não costuma ser. Ainda assim, foi com alívio que, no último número (87, Janeiro de 2010), encontrei lá pelo meio o Alberto Pimenta, com as feições de avô sábio, brincalhão e incapaz de algo acima dos dois anos de pena suspensa que o tempo lhe emprestou a bom juro, entrevistando-se no sofá do costume:
«Um dos problemas das pessoas que tomam decisões neste país é tomá-las sentadas, uma das mais arrevesadas e angulosas posições que o homem inventou. Na cama é outra coisa.»
Sim, mas. O problema das pessoas que tomam decisões neste país, como na generalidade dos outros, é que as tomam sentadas em frente à sua secretária, uma peça de mobiliário inventada para o efeito de resguardar os humanos da vulnerabilidade conferida pela angulosidade e o arrevesamento. Uma pessoa que toma decisões sentada e a sua secretária constituem um dos binómios mais destrutivos da história do sistema planetário. Cada um destes pares é um buraco negro em miniatura que suga e esmaga tudo em seu redor. Uma pessoa sentada é uma pessoa ainda mais frágil que uma pessoa de pé. Uma pessoa sentada perante a secretária de outrem é um reles parasita ou um cão, consoante o lado da dita cuja em que estiver. Mas uma pessoa sentada em frente à sua secretária, que é sempre maior que a tua, é uma pessoa blindada. Enche o peito, as hormonas certas percorrem-lhe o corpo e profere, assina, impõe e liberta todo o seu poder de desmando.
No entanto, creio que a solução para o problema está nas cócoras e não na cama. Os opinadores da Ler que não se safaram com uma caricatura ou a simples ausência do rosto deveriam ter sido fotografados de cócoras por um fotógrafo de cócoras. Na cama suscitariam o acompanhamento de alguém devidamente credenciado para o efeito que depressa arruinaria a situação. Todas as hierarquias em negação deveriam ser confrontadas com a sua discricionariedade de cócoras. Na cama entrariam num outro sono por tempo indefinido. A polícia deveria proceder a detenções de cócoras. Na cama talvez não fosse possível, algo que a facção menos favorecida da Ler talvez pretendesse, mas que nos lançaria no caos. Se os conselhos de administração dos bancos ora falidos tivessem reunido de cócoras, talvez os seus clientes não estivessem agora de cama. Se Comte tivesse escrito de cócoras, nada disto teria acontecido e poderíamos passar mais tempo na cama. E, mais importante que tudo, se não se tivesse inventado a sanita e a mesa de partos, talvez o mundo fosse hoje um sítio melhor ou, pelo menos, mais breve e repousado.
Ninguém é insubstituível. Ninguém é substituível. Ambas são verdade no mesmo tempo, no mesmo lugar, nas mesmas circunstâncias, para um mesmo objecto, segundo um mesmo sujeito, embora não sejam miscíveis. Ou bem que uma ou bem que a outra, mas elas insistem em coexistir. E dizer-se que uma é verdade até um dado ponto em que cede o lugar à justeza da outra não se aplica sempre que se fala de algo mais, muito mais, que de funcionários. Isto não faz sentido? Não há lugar para o sentido quando se fala de sentimento. Fazes sentido ou fazes o que é sentido, sempre que se fala de mais, muito mais, que de relatórios. O ponto em que um deles tem de ceder lugar ao outro é o ponto inicial. Ou um ou o outro, nada de misturas, porque o mundo, qualquer mundo, é pequeno demais para ambos. A coexistência é impossível. No mesmo tempo, no mesmo lugar, nas mesmas circunstâncias, para um mesmo objecto, segundo um mesmo sujeito, um dos dois terá de ser mentido para que não reste apenas a nitidez do vazio.
Cai sempre bem defender aquilo de que se não beneficia. Convém aos beneficiários ter o apoio de um desinteressado, mesmo que desinteressante, que conceda às causas a cor da legitimidade, da justiça e da equidade que elas não teriam se defendidas apenas por quem tem algo a ganhar ou tudo a perder. E o opressor tresmalhado que faz a doação, adquire, com esse apoio, um capital não negligenciável de respeito, quantas vezes acompanhado de despeito, por ter abdicado do seu conforto para dar parte da vida, regra geral estúpida e, por isso, necessitada de uma causa, pelo bem-estar de outros.
Um branco que luta contra o racismo. Um homem que se insurge contra o machismo. Um heterossexual que se declara favorável ao casamento entre pessoas do mesmo sexo. Um católico que defende a despenalização da interrupção voluntária da gravidez. Um cidadão nado, criado e pleno que advoga o alastramento dos direitos de cidadania aos metecos. Um inimputável que agride o Berlusconi com uma miniatura do Duomo. Um macho procriador da espécie que utiliza o feminino generalizante. Um desempregado faminto que se bate pela manutenção do capitalismo desregulado. Neste último caso, de sentido inverso aos anteriores, é possível que se trate apenas de uma avaria na consciência e não propriamente de abnegação, mas, para o efeito, também serve.
Incapaz de pertencer convictamente a maiorias socialmente relevantes, e depois me ter sido revelado que tenho um problema de liquidez simbólica, restou-me a opção de apoiar a actual legislação antitabágica na qualidade de fumador. É verdade que, uma vez que a actual legislação permite o fumo em casa, na rua, nos estabelecimentos de diversão nocturna decentes e em zonas aprazíveis reservadas para o efeito nos hospitais psiquiátricos — os quatro tipos de espaço em que passo a quase totalidade do meu tempo —, praticamente não dei pela entrada em vigor da lei. Já lá vão uns anos, dizem. Sei que as minhas limitações turvam a limpidez do meu activismo e que a fragilidade associada a todos os estatutos que posso activar retiram benefício aos potenciais beneficiários. Que lhes infecto a causa. Mas isso são os riscos decorrentes do exercício da actividade comercial com que quem anda nisto tem de se arranjar.
É natural que o público saia das salas de cinema um pouco zonzo, tonto, aturdido ou de outra forma perturbado. Não por ser a milionésima metaforazinha da destruição com que o macho branco, depois de recrutar a fêmea branca para a secção de caridade & condescendência, macula todas as virgindades em que a sua mão põe o pé. É antes das potencialidades da cauda. Da terminação felina do nariz. Da sobriedade musculada dos corpos. Uma evidência impõe-se: um na’vi que aceda a corrigir aqueles dentes é uma solução perfeitamente aceitável para a maior parte das pessoas em que a função serotonérgica esteja, por assim dizer, liberta de constrangimentos de maior. Uma solução que durará até que uma falha da EDP os separe. O que, dependendo da qualidade do serviço praticada na zona de cada cliente, pode ser bastante mais que a vulgar eternidade.